terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Animicida

Jensen um dia se viu no fundo do poço, todos os seus sonhos foram fortemente torturados aos poucos cada segundo pela realidade destruindo e devastando quase por completo qualquer que fosse um sinal de possibilidade para ele, de certa forma com o passar das ilusões ele fora se conformando diante da sociedade, mas em seu interior romântico ele ainda insistia em manter seus devaneios utópicos quanto a mudar o mundo de seu modo e transformar-se em um ser de alma tão sublimemente elevada que seria idolatrado como um deus ou apenas idolatrado por si mesmo o que já lhe bastaria em partes, mas o que tinha não era nada nem perto disso era só um homem qualquer de semblante qualquer do qual ninguém via, nem mesmo ele ao se olhar no espelho, só o que precisava era alimentar seu ego e espírito provando pra si que o que via do que existe não é nada comparada a real existência que os olhos humanos ainda não veem!
Nesse dia ele atormentado por suas ideias e confusões emocionais quanto ao que era real e ilusão presente em seu ser, decidiu fugir de si se retirar de sua falta de ligação entre corpo e alma se tornando só sua alma, despir sua alma de roupas que lhe foram vestidas obrigatoriamente sem que ele se dessa conta, decidiu que não seria sua vida resumida mais em melancolia, angustia, mentiras, queria ser finalmente livre de si mesmo, voar sem limitações, descobrir o desconhecido!
Aquilo enchera seu espírito aprisionado de esperança, mas novamente a realidade lhe arremessara um gigantesco obstáculo, como remover aquele calculo obvio do limite do ser que impede que o mundo seja um lugar paralelo onde tudo fosse possível onde o imaginar fosse o bastante para fazer surgir o impossível, contudo o obvio impede a liberdade existencial. Seria a morte a única forma de desvencilhar das correntes da vida? Ou seria a morte apenas mais uma solução utópica, e ela só levasse o condenado a acabar com a dor e com o resto todo incluindo a ultima esperança do espírito?
Sentiu-se condenado ao fim de tudo ante as amarras da vida.
Foi então desolado se arrastava pelos breus das ruas geladas, olhava o chão seu nariz estava rosado pelo frio, esfregava as mãos para se aquecer enquanto murmurava seus pensamentos e ideias adversas quanto a sua busca interminável com um provável fim frustrante, nisso depois de muitas horas vagando surgiu uma ideia em sua mente já exausta que só parecia falhar e quase se desligar da realidade por completo para não mais sentir, mas a ideia mesmo louca para ele era sua única saída, se falhasse um buraco mais gigante ainda surgiria em si destruindo seu bem mais precioso o seu coração e possivelmente a lucidez que ainda o restava, porem a ideia poderia ser sua salvação para toda aquela agonia que o enchia por completo a cada pensamento seu e a cada respirar profundo transbordando infelicidade, ao vir à ideia ele sorriu foi um sorriso rápido ele não podia falhar ou toda sua esperança se esvaeceria por completo e ele se tornaria apenas um moribundo pronto para morrer da pior forma possível.
Claro que sua ideia era intensamente perigosa para ele, já lera em inúmeros contos e livros, ouvira de muitos amigos sobre como tudo aquilo podia ser devastador, mas queria arriscar não tinha mais o que perder e essa era à única ideia que a realidade comportava, porem a realidade poderia ser com ele cruel como de sempre, mesmo assim decidiu que acharia um amor para si, conheceria o amor, não um amor comprado que estavam os homens acostumados naquelas calçadas imundas, ele buscava o amor sem moeda de troca, haveria de ter uma moça que se apaixonaria por ele e ele pudesse experimentar a sensação que poderia o curar, jamais recebera amor de alguém sua mãe morrera e seu pai o abandonara com isso ele viveu em orfanatos e alguns anos na rua.
Então naquela noite voltou para casa menos infeliz, no dia seguinte e depois durante vários meses após frequentar todos os tipos de lugar até mesmo a igreja ele se sentira desmotivado nenhuma moça o causou interesse amoroso, até que numa noite conheceu uma dama de semblante resplandecente cabelos longos e ondulados ela se demonstrava tão sublime, estavam em um evento onde Jensen foi, pois fora chamado por um velho amigo era um evento político onde discursaria o celebre prefeito para sua candidatura nas próximas eleições, para Jensen aquele homem discursando o causava ojeriza, seu mal estar estava ficando tão grande ao olhar os olhos gordos daquele homem de barba mal feita o jeito em que pronunciava as palavras de forma um tanto irônica e pretensiosa só fazia aumentar seu desconforto, o incomodo foi tanto que Jensen se sentiu impossibilitado de continuar a ouvir e ver o prefeito, porem ainda estava encantado com a dama, mas se levantou aguardaria lá fora para que pudesse depois ir conversar com ela, ao se levantar arrastou a cadeira de maneira a que todos os presentes o olharam, ele tímido pensou em recuar, mas suava frio com tamanha moléstia, tentou o mais discretamente possível sair de vez do lugar e o fez, aguardou sentado às escadarias do palácio governamental, demorou demasiado tempo até acabar o discurso, nesse tempo pensou no que dizer para dama pela qual viu e criou fascínio imediato, ele sabia que era ela pela qual procurava para tentar sua ultima ideia de esperança vital, ao ouvir aplausos soube que o discurso terminava e teve mais certeza ao ver as portas se abrirem e de lá sair às pessoas apressadas para irem embora daquela chatice, presumiu!
Viu atentamente todos que saiam pela porta, mas a quem esperava ansiosamente não saiu de lá, ele estranhou os seguranças iam fechando a porta, porem ele pode espiar antes que a fechassem nisso viu-a com seu vestido preto longo de seda ela estava nos braços do discursador, aquilo o causou tamanha decepção, como que sua dama podia fazer aquilo com ele? Pensava. Naquele momento conheceu a dor de que os livros diziam que o amor podia causar, e ele a amava, sentia isso a queria para ele, como ela podia estar nos braços daquele homem repugnante que discursara de forma imensamente nojenta, a pele dele tudo causava tanto calafrios em Jensen como sua dama não sentira o mesmo! Nisso Jensen derramou lagrima de ódio e tristeza, mas não desistiria provaria a dama seu amor incontestável acabaria com a existência asquerosa do candidato a prefeito e aquilo faria aquela noite tornar-se sua realidade de heroísmo e romance, e talvez aquilo bastasse para sua alma se aquietar por um bom longo tempo talvez até mesmo por toda uma eternidade bela de um final feliz.
Pela brecha da porta viu o que preferiu observar e crer como um homem ruim tomando a dama perfeita em seus braços e ela inocente não sabia que o amor podia ser algo bom, por isso aceitava os carinhos daquele homem sórdido, mas descobriria quando Jensen a salvasse –ele acreditava -. Poucos minutos depois o candidato a prefeito saiu com sua mulher entraram em um carro, Jensen não tinha um carro para que pudesse segui-los, mas ao olhar para os lados encontrou um taxi correu e o pegou pediu de forma clichê que o taxista seguisse o carro da frente, o taxista assim o fez, logo pararam o carro entraram numa casa grande e vasta com um jardim lindo repleto de diferentes tipos de flores. Jensen pediu que o taxista parasse o pagou e ficou observando de longe o casal entrar na casa, Jensen desde quando se virou nas ruas perigosas das cidades aprendeu a pular muros altos, entrar em lugares sem que fosse pego por alguém, pulou o muro da casa que dava acesso ao jardim lá se deitou encolhido sobre uma moita ficou ali acometido pela tristeza de seus atos, não sabia o que fazer, mas sabia que não conseguiria dar continuidade a sua vida diante de tamanhos infortúnios, estava alucinado entediava-se a cada pensamento, desejava acabar com sua agonia, nada daquilo fazia o menor sentido se desmotivava, mas também sentia que algo devia fazer buscar sua amada era a única coisa que lhe restava, mas entrar na casa matar o homem que estava com ela? Era a única ideia que ele tinha como saída pra tamanho enrolamento emocional.
Seus sentimentos estavam confusos ele queria chorar, queria fazer algo, mas temia a cada mover que seu corpo dava, não queria fazer nenhuma bobagem, mas também pensava que sua existência em si já era uma bobagem, as lagrimas escorriam sem que ele nem mesmo fechasse as pálpebras elas escorriam de monte seus olhos choviam tristeza sua dor começou causar-lhe inquietação, perderá a razão nem conseguia desejar sua própria morte como de costume, pensava em desaparecer, pensava em evaporar e nunca ter existido, pensava em abraçá-la, no fim só tinha pensamentos impossíveis de se tornar realidade, mas á isso ele já estava acostumado.
Respirou fundo secou inutilmente suas lagrimas que não cessavam em encharcar seu rosto, decididamente entrou na casa pulando uma das janelas que estava aberta ao entrar estava num corredor era comprido cheio de quadros nefastos um em particular o manteve por algum segundo extasiado era um lugar como uma ilha de rochas tinha arvores as pontas delas movimentavam o quadro, o mar parecia repousar, na entrada para a ilha fúnebre chegava um barquinho deveria ter almas condenadas e algum ser que levava os mortos para lá, mas sua interpretação foi interrompida ao ouvir um sutil barulho de mover de roupa de seda, viu-a ela estava só subia um escadaria em espiral ela não o viu, mas ele pôs a segui-la, o lugar era grande e confuso parecia um labirinto a casa era escura os poucos lugares iluminados estavam com velas ou as janelas estavam abertas e recebiam claridade da lua, subiu a escada quando ela já estava em outro corredor perseguia com medo de perdê-la de vista e perdia a cada trocar de cômodo que ela dava e ele andava com pressa tentando fazer silencio de repente uma porta se abre no corredor em que andeja Jensen e sai da porta o prefeito que segura uma arma, Jensen apenas ouve-o dizer “ladrão, você morrera” e em seguida um disparo no peito de Jensen. O prefeito entra novamente de forma fria a sala e a fecha sem nem esperar para ver o corpo cair morto no chão...
Em seguida depois de ouvir a porta fechar, Jensen se sente morto fisicamente não sabes se cai morto no chão sente a sensação mais estranha que já tiveras, como se o sopro da vida lhe fugisse sente perder seus movimentos, mas sua mente parece trabalhar e dar-lhe os movimentos físicos de forma menos intensa e confusa para ele real, mas não era!
Jensen pensa: “Agora caminho em busca dela por dentro desse gigantesco casarão, é estranho ela parece estar sempre sumindo a uns 20 passos a minha frente, e eu pareço estar a dezenas de séculos caminhando atrás dela pelos mesmos corredores, sentindo a morte presente, mas sempre escapando, serás apenas um Deja vu? Nostalgias? um sonho dentro do sonho de toca-la? Não sei mais meu corpo sangra, penso em estar ensanguentado caído no chão desfalecido, serás que morri se isso for à morte estou condenado a pagar pelo meu crime vendo o vulto de minha amada repetidamente de forma rápida enquanto inutilmente a sigo, penso em cair de desistência e talvez com isso levem minha alma já morta junto ao meu corpo também morto, mas em segundo esqueço qualquer pensamento e recomeço meu caminho fixado em alcança-la mesmo que leve a eternidade, e talvez leve!”.
Os livros estavam certos e Jensen se tornou escravo condenado de seu amor, enlouqueceu morreu de alma e de corpo, tanto a vida como a morte mantém-lhe preso a uma rotina insana com um propósito ilusório, vagou em busca de seu propósito de viver até em morte!

Por: Uma Bostoniana


sábado, 16 de novembro de 2013

Abandonados

Um jovem entristecido com uma profunda dor de angustia estava sentado no chão imundo de seu castelo fúnebre, esfolheava versos sobre spleen se identificava com as palavras e lia empolgado, mas tão transtornado que em alguns momentos fechava o livro e ameaçava levantar-se, mas logo o abria novamente e voltava a ler olhando pros lados para ver se alguém chegava, mas não chegaria ele estava solitário naquele enorme salão de seu castelo, perdera sua amada que se suicidara a poucos meses após sofrer um aborto espontâneo e adquirir uma enorme melancolia, mas estava a um passo de tê-la novamente só precisava tomar coragem para ir ao encontro dela no alem cometendo o mesmo pecado de sua esposa ao beber um frasco de veneno e assim o fez.
Não havia mais nada a perder então pra que temer - pensava ele - nisso vira o frasco de veneno e sente o fim...
Instantes depois a única coisa que podia sentir era uma ardência, uma falta de ar agonizante, sua mente martelava seus pensamentos transformando-os em poeira e os renovando em confusões atormentáveis, estava em processo de putrefação, quando num súbito ápice de falta de consciência percebeu que estava acorrentado ao chão se puxou numa tentativa falha de quebrar as correntes, se debateu e gritou na imensidão do nada, estava despido, gritou de dor, desespero, pavor, um lago de fogo que ardia com enxofre se formou ao seu redor, os demônios riam a sua volta o salgando com fogo, os gritos horrorizantes eram dos outros condenados a passar aquele pesadelo na mais profunda escuridão do inferno onde agoniam toda eternidade, com a certeza incerta que a dor nunca iria acabar nem a física nem a da mente, sem chances de fugir.
Ali o fogo era de dia e de noite assim como os barulhos, as paredes borbulhavam o chão era formado por lagos de chamas e acima só existia a escuridão e a única coisa que se ouvia eram risos choros gritos de excomungados que ainda tinham esperanças em obter piedade...
Contudo, finalmente o jovem criou coragem e olhou pros lados então viu sua amada acorrentada e sofrendo com a ardência do inferno e pior ainda com a incessante dor na mente assim como ele. Ao vê-la sentiu uma leve e muito rápida alegria, mas logo relembrou a situação em que ambos se encontravam, não tinha mais lagrima pra chorar, nem voz para gritar por ela.. Enquanto ela estava de cabeça baixa aguentando tudo em silencio, afinal não mais havia aquém pedir ajuda, porem uma força vinda da extrema dor o fez gritar por ela, ela então com muita dificuldade levantou seu rosto, e o viu... Passou a eternidade se debatendo sob as correntes que a mantinha presa no seu pecado e a impedia de tocar na felicidade!

Por: Uma Bostoniana

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Uma morta!

me sinto tão gélida, Tão fraca, sem animo, angustiada, 
confusa, perdida, o ar está apodrecendo, não quero andar a grama está cinza o céu preto, esta noite de tantas outras já vivida e revivida como um ciclo vicioso sem dia, está tão lacrimosa e medonha, sinto falta de sangue em mim, falta de saliva em meus lábios, sinto cansaço e muito ódio.
E agora não sei onde vou, nem da onde vim, sou só uma alma morta vagando por um lugar lutuoso que me entristece profundamente, devastando minha alma e espremendo meu coração frio e melancólico pro resto da eternidade!
por: Uma Bostoniana

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Com Amor...

Enquanto seu coração for meu,
você o meu também terá,
se um dia não mais meu for seu coração,
o meu você ainda terás pra sempre.

Se eu morrer antes de você,
peço-te que nunca me mate em ti,
pois estarei a te esperar,
na eternidade se ela existir.

E se eu morta viver na escuridão,
você será a beleza da esperança,
de uma condenada a vida em vão.

Viver por você,
é mais sincero que morrer por mim,
mais real que se descontrolar por você,
é acalmar seus impulsos maus por mim.

Meu amor puro e doce por ti,
me faz querer te ver bem,
não bem na sociedade, mas te ver livre de angustias
e bem consigo mesmo, bem com sua mente, com seu interior.

E mesmo que isso seja impossível,
eu estarei aqui fazendo o possível,
pra te fazer "feliz" mesmo que
nem eu conheça o significado,
dessa misteriosa palavra!

Espero que esse romance,
não torne-se um trágico fim,
mas se for tudo bem, sempre gostei mais de finais
dramáticos aonde morrem se amando!

A Menina que sabia voar


Era uma vez, uma jovem garota de cabelos longos e pretos, tinha nove ingênuos anos de vida, vivia num vilarejo isolado rodeada de pessoas simpaticamente felizes e acolhedoras, sempre davam a ela doces de todos tamanhos formas e sabores de inimaginável pureza e gostosura...
até um dia que nesse maravilhoso vilarejo uma senhora de aparência excêntrica cabelos brancos, corcunda e extremamente anti-patica, foi morar lá numa casa que a anos estava abandonada, tinha ratos e era odiada por todo o vilarejo que mantinha suas casas coloridas limpas e meigas.
Essa senhora, era lutuosa e odiava a cidade que a muitos anos fizera uma maldade a menininha que ela era a mãe, uma ótima mãe que amava a filha e cuidava dela como uma perfeita mãe, estranhamente uma doença atingirá sua filhinha tal doença chamada loucura uma estranha loucura, que fazia a menina pensar que podia voar, sim voar, a cidade que achava a doença muito engraçada sempre fazia a menina acreditar em tudo que quisessem desde ir buscar todo o dia mantimentos de uma loja a outra pra uma má e preguiçosa vendedora de uma loja, no intuito de ter seu trabalho feito por uma ingenua e não lucida garotinha, que acreditava que se não o fizesse criaria enormes tentáculos por todo o seu corpo e teria que viver por debaixo d'água toda uma eternidade, e tal menina tinha medonho medo de aguá, apos o dono de um restaurante do vilarejo dizer a ela, que se ela andasse a mais de 7 passos por minuto ela morreria afogada no riacho apos a floresta...
o mais horrível disso tudo foi quando a apoiaram em tua insanidade de acreditar que poderia voar, a menina com imaginação infinita pensou que isso podia fazer, e nisso se jogou de um penhasco muito alto, e desde então nunca mais foi vista, sua mãe então enlouqueceu e jurou que se vingaria de todos, suas palavras ecoaram naquela cidade enquanto ela corria para fora de lá desvairando, muitos riram a chamando de completa louca assim como a filha tola!
mas aquilo já fizera anos e ninguém nem mais se lembrava daquela mulher, pensavam que já estivesse morta, ou atormentada peregrinando pelas ruas de um lugar podre!
mas já velha e lucida ou pelo menos sensata por assim dizer, ela voltou, voltou com ainda mais cede de vingança, queria poder jogar todos daqueles penhasco, um por um fazendo seus familiares que mais os amavam assistir desolados por nada poderem fazer, apenas sabendo que seriam os próximos e isso os enlouquecer assim como acontecerá com a pobre mãe da menina que pensava que podia voar!
com o tempo e já acomodada na velha casa abandonada que era por sinal sua antiga casa, ela decide começar sua vingança, detesta a felicidade estampada nos rostos daquelas monstruosas pessoas, então caminhando pelo vilarejo viu a menina doce e bela já mencionada, da idade que tinha sua filhinha quando morreu, nisso pensou em como aquilo era uma ótima oportunidade de vingança, notou como a menina era amada por todos por ser alem de linda uma menina muito simpática e comportada, chamavam-a até de simbolo da felicidade do vilarejo, nisso a induziu a ir até ela, e como a menina era ingenua o fez, logo a mulher conseguiu leva-lá até o lugar onde sua filha tinha pulado, com a distração da menina ela a empurrou com tudo nisso a menina gritou mas logo se calou, nisso a senhora correu para o vilarejo anunciando que jogará a menina penhasco abaixo, gritava também que estava apenas se vingando pelo que fizeram a sua garotinha, todos espantados logo notaram que realmente era ela, e fizeram uma enorme fogueira e jogaram a insana velha lá, como antigamente aconteciam com as "bruxas"!
depois daquele dia, aquele vilarejo nunca mais foi feliz, a maldade deles desde o inicio, veio como uma maldição pra eles, e viveram dias obscuros e triste por todo o sempre!
FIM

sábado, 26 de janeiro de 2013

Anjo caído

Um anjo caído do céu,
perdido e triste,
a inebriar a vida.

Facilmente iludido,
por ser tão inocente e puro,
a sofrer a dor que é a vida.

Se tornando uma sombra
de si mesmo;
detestando o homem,
e descrendo num poder maior á ele.

O fim de um anjo, é ter um lugar reservado no céu?
um banco em um bar?
um hospício obscuro?
ou sendo vagarosamente comido por vermes em um cemitério esquecido?...

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A luz é o mal


A muitos seculos atras em um vale mítico, havia uma jovem garota que sonhava em desvendar o segredo que rodeava seu vale, um belo dia a jovem corajosa decidiu que sairia pela lúgubre noite daquele lugar, a procura de intender porque tantos gritos e ruídos e barulhos estranhos ecoavam da mata fechada, e era ouvida com medo pelos moradores assustados de seu vale... dado o toque de recolher nenhum dos moradores podiam nem se quer espiar pela fresta da porta ou levantar a cortina para ver o que acontecia lá fora, certo dia quando ainda criança a jovem olhará pela fechadura da porta escondida de seus pais,  virá uma especie de sombra negra flutuando sobre o telhado de uma das casas próximas, podia ser apenas neblina ou imaginação de criança, mais era algo que ela se recordava com muita facilidade...

no dia em questão a jovem corajosa apos o toque de recolher e que todos já estavam amedrontados em suas residencias abriu vagarosamente a porte ouvindo o ranger da porta colocou um pé pra fora e depois deu um passo, olhou paro os lados com temor e logo bateu a porta e um silencio tomou conta da situação apenas a respiração ofegante de si mesma ela ouvia... caminhava pelo asfalto úmido e escuro... andando devagar, assustada e desconfiada, indo em direção a mata passando pela ponte larga e gélida naquela noite tenebrosa e encantada...

Ao chegar na mata respirou fundo apos alguns segundos que passara olhando para a mata com seu corpo tremendo de frio e medo, entrou a passos lentos ouvia alguns poucos ruídos de galhos se partindo... andou muito, sem nada de tão estranho ver... depois de muito andar, e já estar longe demais pra conhecer o caminho de volta começou a se desesperar correu um tanto e já cansada se sentou no topo de uma arvore estranhamente torta e cheias de formas... olhou para o horizonte a noite já estava se tornando madrugada e tudo estava ficando alaranjado ela comia uma pera e olhava o sol chegar, era estranho nunca tinha visto o sol e aquilo a encheu de vida e alegria o que tbm nunca havia a acontecido... quando o sol nasceu ela avistou um vale, claro e iluminado e ao olhar para traz onde vivia apenas via escuridão profunda... decidiu descer da arvore e correr até tal vale, nunca soube que lugar nenhum alem de seu vale sombrio existisse no mundo, nem ao menos sabia que existia um mundo depois da mata que rodeava seu vale secreto, talvez os sons e a sombra estranha e todas as assombrações que todos temiam em seu vilarejo viessem dali e tudo faria sentido se pudesse conversar com aqueles habitantes daquela cidade luminosa e alegre...
a jovem logo chegou no vale de luz, todos cantavam e tocavam musica celta dançavam alegremente, bebiam e sorriam escandalosamente. envolta de um  banquete medieval cheio de alimentos, taças de vinhos e perus assados, e muitos frutos estavam na mesa...

logo que a jovem entrou no ambiente a musica parou todos ficaram parados a olhando ela ficou tímida e amedrontada, era notável que perceberam que ela não era dali, então um senhor levantou e indagou: -a mocinha saiu da mata?
ela assustada respondeu: - sim senhor vim de um vilarejo que fica depois da mata vim na missão de investigar o que a anos atormenta meu vilarejo, todas as noites nos trancamos em casa pois coisas estranha acontecem na escuridão fúnebre de meu vilarejo... todos estavam parados congelados com tais palavras, a olhavam com temor e estranhamento e o senhor disse com espanto: - você é uma moradora do inferno, como conseguiu chegar até nos? volte pro seu angustiante vilarejo de morte e medo de sombras demônios e maldade, suma de nosso solo pra sempre, jovem...
todos já corriam com estacas e espadas em direção a jovem, que logo correu de volta pra mata... ao ficar em segurança, logo começou a pensar o que? quem eram aquelas pessoas felizes? e pq a trataram daquela forma? pq não entraram na mata pra persegui-lá pareciam tão assustados com a mata....
e então ela ouviu uns passos se virou rapidamente, e viu um rapaz, ela logo se assustou e ele pediu que ela se acalmasse, que ele só queria ajuda-lá a entender todo esse mistério e confusão... ela estava confusa mais viu bondade no olhar dele e então eles conversaram...
o rapaz disse que sempre foram proibidos entrarem na mata pois todos dizia que se atravessassem a mata chegaríamos ao inferno... todos os dias, há anos, os mais velhos do nosso vilarejo vão até seu vilarejo aterroriza-los... a jovem indignada diz: -mais pq? e como ousam dizer que nos somos os do "mal" os errados dessa história toda, sendo vcs quem estão fazendo mal conosco, nos nem ao menos sabemos da existência de outros vales, do seu vale... e o rapaz disse constrangido: - tbm nunca intendi isso tudo, mais é q vcs são do lado escuro, estão sempre de roupas escuras e vivendo na escuridão, somos nascidos e criados aqui que a escuridão representa o mal, e a luz representa o bem...  a jovem confusa e triste diz: - mais de que adianta toda sua luz se vc faz o mal, como puderam nos atormentar e nos amedrontar caçoarem de nossa inocência por nossos trajes ou modo de que levamos a vida?
e o rapaz respondeu triste: - eu sei por isso vim atras de vc... vamos lutar juntos? juntos contra esse preconceito?
e a moça decidida falou: - sim!!!

Infelizmente mesmo sabendo que o conto se trata de fantasia, o preconceito não tem fim então não colocarei um fim pra esse conto...
só deixo a mensagem de que não é a luz ou a falta dela que representa um bem ou um mal, a luz pode representar o mal quando há preconceito com a escuridão e vice-versa...
The End!!!
Autoria: Uma bostoniana http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/3812763

segunda-feira, 2 de julho de 2012

juntos pela eternidade


Nessa noite muito chuvosa com fortes trovoadas me encontro moribundo e empalidecido duro em meu caixão de madeira preta... em volta vejo que tem uma enorme coroa de cravos, e algumas pessoas vestidas de preto seguram guarda chuvas de cor também preta, todas parecem tristes por me ver ali deitado exceto algumas crianças que correm em volta do ambiente lutuoso, soltando umas gargalhadas que me enfurecem de raiva, eu detesto aqueles demoninhos que enganavam os muitos desentendidos, com suas caras de anjos! aqueles manipuladores sem respeito do inferno!!! como ousam atrapalhar meu descanso, eu deveria levantar-me e dar-lhes uma lição já que seus pais nada fazem alem de chorarem hipocritamente em cima do meu belo caixão... mais nada farei pois sinto que não devo me estressar com aqueles demônios... prefiro continuar deitado no meu antro morbidamente perfeito apenas tentando enxergar através da escuridão...
quando vejo entrar pela porta minha jovem namorada vestida com uma capa preta, segurando um lenço, com sua maquiagem preta escorrida pela sua face pálida e bela no seu olhar puro e sua pela macia manchada com lápis preto a deixando inconscientemente mais bela ainda... ver sua presença ali me fez querer levantar e pega-la abraça-la com toda a força que ela sempre me abraçava na verdade eu não intendia porque ela estava tão triste eu só queria abraça-la proteja-la do mal que a fazia chorar...
então me levantei e fui até ela e abraseia quando então percebi que seu corpo atravessou sobre o meu... fiquei tão confuso, então me virei e olhei pra onde ela olhava o meu caixão, eu estava ali moribundo e pálido como já mencionei, aquilo me desesperou e meus olhos se encheram de lágrimas fiquei gelado por dentro meu corpo começou a tremer fiquei parado imóvel olhando para eu mesmo um choque de realidade me invadiu e uma gota de lagrima escorreu na minha face ao ver que minha amada chorava pela minha morte... então eu desabei ao ve-la ali caida sobre meu corpo aos choros...
Eu quis pedir perdão por ter morrido, quis dizer que a amava... mais ela não me ouviria presumi... mesmo assim eu tentava gritar mais nada soava de minhas palavras nem eu me ouvia eu estava desaparecendo...
fiquei desesperado com o fato de não poder falar com ela alivia-la acalma-la ela parecia tão perdida e sozinha...
ela estava ali rezando por minha alma, eu nunca tinha visto ela rezando ela era tão descrente... rezava por desespero provavelmente... pois nada mais podia fazer pra me ter...
eu me sentia cada vez mais longe dela, cada vez sentia menos seu perfume cada vez ouvia menos suas preces e a cada segundo eu me sentia mais morto, sentia sendo sugado para o nada, mais eu temia mais era de não vê-la, temia mais até do que o nada... me entristecia profundamente vê-la triste, e não poder acalenta-la dizer que eu estava bem mesmo não estando só pra vê-la mais tranquila...
eu sentia que precisava a deixar bem eu sentia que precisa ajuda-la mais no fundo eu quem mais precisava dela naquele momento e sei que ela pensava o mesmo pois era o que ecoava nos sussurros de suas preces que eu podia ainda ouvir... e no topo do meu desespero tentava agarra-la mais não conseguia não conseguia e eu chorava desesperadamente tentando aos gritos dizer que a amava muito... precisava dizer a ela antes que eu desaparecesse...
oh senhor não me leve eu implorava desesperadamente não me leve ainda... permita-me uma despedida... gritava tais palavras na esperança de uma resposta... mais nada ouvia... obviamente pois nada alem existia... não existia um Deus que me ajudasse que ouvisse minhas preces e as da minha doce amada... me senti terrivelmente sozinho e desamparado... só conseguia chorar como uma criança...
Quase nada eu via... apenas minha lacrimosa amada debruçada sobre meu caixão desesperada aponto de rezar por mim... então eu vi um ponto de luz o único no meio daquela penumbra toda, não segui em direção a ele, pois aquilo faria com que eu não a vesse mais... mais o ponto cresceu cobrindo assim toda a minha visão com tanta claridade, eu não queria mais nada que eu fazia adiantava...
então quanto a claridade diminui vagarosamente eu vi que eu estava num lindo lugar, ninguém ali estava mais tinha flores e uma grama muito verde, eu não me sentia mais desaparecendo eu conseguia me ouvir e ver as coisas nitidamente era como se eu estivesse vivo novamente, me sentia leve e livre como um pássaro... entretanto não estava alegre, preferia estar ainda no meu velório escuro e triste.
Eu ando só e desesperado com um nó na garganta, tentando engolir meu choro, não quero ser encontrado, não quero ver ninguém que não seja ela, não quero que apareça nenhum deus, anjo ou demônio... o único anjo que tenho vontade de ver é minha garota, ela que está chorando e sofrendo como nunca debruçada no meu caixão.
eu mal chegará na cidade dos mortos e queria voltar pra ela,então me sentei num penhasco... vendo a infinidade de montanhas e um céu lindo, eu não fazia ideia da onde estava do que vivenciaria ali, mais não pensava em nada disso, não pensava em ali ficar, pensava só nela, não numa forma de voltar, e sim um devaneio do que vivemos juntos, nas palavras que trocamos e nos seus sentimentos de agora, ela estava sofrendo tanto, na minha mente só conseguia lembrar-me de suas preces desesperadas... só uma despedida eu deseja...
lagrimas na mesma sintonia da dela escorriam sobre meu rosto.
quando uma escuridão tomou o lugar, e quando a escuridão diminuiu criando um ambiente lúgubre novamente, eu me encontrei num velório vazio, presumo que voltei para o meu velório, então me aproximei do caixão para me ver, e me deparei com minha amada lá deitada moribunda pálida e morta linda como nunca... nada intendi, pensei que fosse um delírio, esfreguei meus olhos já cheio de lágrimas na possibilidade de ela realmente estar morta... então por detrás de mim senti suas mãos tampando meus olhos e sussurrando no meu ouvido te amo então eu me virei e ela atirou seus braços em volta do meu pescoço, não conseguimos ficar mais perto do que isto, ficamos abraçados temendo o fim desse momento mais feliz por ele estar acontecendo, então trocamos um beijo demorado, intenso e saboroso...
um amor de duas almas que caminharão juntos pela eternidade...
felizes por estarem juntos até depois da morte!!!
FIM!!!
Autora: Uma bostoniana (kaaFernandes)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Titulo: assassinato de um poeta...

cenário: garota sentada segurando um livro e o lendo com uma voz lentamente cansada... diz
- E vagando pelo vale das sombras da morte ela ficará eternamente...
Cena: fecha o livro dizendo:
- Então é isso... eles me fazem perder meses lendo esse romance macabro idiota... para mais um final óbvio...
Cena: levanta-se e diz...
- E como sempre o tédio me consumirá e eu lerei outros livros medíocres e assim será até o meu fim?...
Cena: anda entediada ao redor do palco... como se estivesse vagando... diz empolgada...
- Hum talvez eu devesse tentar ser como tais personagens tementes a infelicidade... isso faria com que eu me tornasse mais feliz... fugindo da realidade triste em que vivo... em que todos vivemos...
Cena: diz já bem menos empolgada...
- Seria isso perfeito? Uma narrativa muito estranha já diria Edgar Allan Poe...
- Devo estar ficando louca... mais é sempre os sentimentos dos mais estranhos que me ocorrem ao fim de uma leitura de mais uma história de qualquer autor óbvio... narrativas com pensamentos repetitivos e que me fazem lembrar outra história lida antes, afinal todas histórias não passam de plagio de outros contos e frases idiotas escritas por qualquer poeta sem credibilidade nenhuma...
Sei que agora nada disso faz mais sentido e antes que vocês se sintam mais entediados... eu vou começar logo essa droga de monologo...
cena: solta a musica... garota senta abaixa a cabeça e ao fim da curta musica diz:
- Estou tão perdida em meus pensamentos poluidores... penso em como esconder o corpo que exala podridão de minha sala, a noite está longe de cair pois estamos perdidos num tempo que não passa e isso está me enlouquecendo, e nem todos os perfumes de rosa do mundo poderá disfarçar tal odor que sinto ao me lembrar do dia mais feliz de minha estranha existência...
- Nem mil banhos....
- Nem mil noites...
- Nem mil livros de poesia...
- Me farão esquecer o dia em que matei, matei por amor... por idolatração a quem sempre pertenci... e que nunca me pertenceu...
- E agora vivo a minha versão do inferno.. uma versão onde não me encontro morta em minha cadeira de balanço mais me encontro com minha alma morta em minha imaginação perturbada por um crime que imaginei cometer...
e mesmo mantendo minhas lembranças emparedadas nos cômodos de minha fantasmagorica residência... nunca esquecerei... talvez eu devesse pesquisar sobre minha profundidade psicológica...
- Essa solidão de cenário de pessoas e de mim mesma está me tornando uma monomaniaca ando com esta fixação delirante de tentar me punir, de castigar minha alma, por ter cometido o crime de assassinar meu ídolo, meu adorado amor, um poeta que diz as palavras mais lindas que já li... mais por um poesia mal interpretada pela minha vista turva, e meus pensamentos sombrios, fizeram com que um ódio me consumisse e fizesse com que eu o assassinasse mentalmente... o que não tira o fato de ter sido um assassinato um crime minuciosamente planejado e executado pela minha mente criminosa.
- “O meu ódio poético que fez com que eu cuidadosamente o envenenasse num jantar romântico que eu preparei a ele e ao beber toda a sua taça de vinho, falecerá sobre a mesa” …
- Me deixando completamente perdida numa imagem que não sucumbia de minha mente... mais o ódio poético que me consumia não permitia mais de alguns segundos de falsa culpa... e logo eu sorria pelo meu crime perfeito, eu o deitaria na vasta e velha cadeira de balanço que encontrara-se na varanda de minha moradia o fazendo admirar a noite de neblina daquela cidade silenciosa e nada habitável, na minha simpática presença... E depois poderíamos tomar um chá preto juntos e ler algum clássico bobo... e viver felizes pra sempre...
- Porem seu cheiro de decomposição me causava náusea e eu tive que coloca-lo dentro de meu baú...
- Agora sinto-me arrependida, devo ficar presa em meus aposentos amaldiçoada pelas suas poesias quase perfeitas, sendo horrivelmente obrigada a ler todos os seus poemas e sentir o odor de seu corpo no meu baú, enquanto me isolo no meu quarto lembrando do dia em que o matei em meus pensamentos... Até que o cansar dos meus lábios a recitar suas fascinantes palavras me de sede e fome e eu morra... afinal não mereço mais olhar nem se quer uma folha seca no final de uma tarde de primavera... cenário: garota sentada segurando um livro e o lendo com uma voz lentamente cansada... diz
- E vagando pelo vale das sombras da morte ela ficará eternamente...
                                                           FIM!!!
Autora: UmaBostoniana (Kaa Fernandes).

segunda-feira, 21 de maio de 2012

MEU TUMBLR

http://floresdomal.tumblr.com/

SUAS PALAVRAS


amo o jeito meigo e carinhoso de suas palavras...
amo suas gírias gauchas que eu não intendo...
amo a forma que você me faz sempre sentir...
E meus versos mesmo sendo tão imperfeitos...
tão sem técnica nada erótico e sem precioso vocabular...
sendo somente apenas rabiscos de frases soltas, com o tema do meu amor puro...
ainda assim você me chama de sua poetisa maravilhosa...
E mesmo você estando tão longe, te sinto sempre perto...
sempre vagando como um penetra em minha mente, 
minha mente que é tão louca e confusa que se parece com um reino de suas palavras...
suas palavras que independentemente da ideia que representam, tem a sua beleza própria...

autora: Ka Fernandes

domingo, 6 de maio de 2012

POESIA: Música favorita

E pedir para que toque mais uma vez...
Toque mais uma vez, aquela musica que me faz querer amar...
Que me deixa tão somente, absolutamente feliz...
Me traz os melhores sentimentos do mundo...
Me deixa com vontade de sorrir...
Me deixa com vontade de correr...
Correr sem rumo...
Correr pra luz...
Correr e nada mais saber...
Deixar minha mente, alma e corpo livre...
Livre como um pássaro, numa floresta linda de ar puro...
E nada nem ninguém mais existir...
Só eu e esse momento perfeito...
De musica e alegria solitária... Mais de muita alegria!

autora: Ka Fernandes

sábado, 21 de abril de 2012

conto: sentir verdadeiramente um momento

Era uma vez... Em um dia chuvoso e silencioso, uma bela jovem caminhava entediada em seus aposentos, suspirava olhando para uma escrivaninha com uns dois ou três livros, logo se sentou numa velha cadeira de balanço ao lado da escrivaninha, passaram-se incontáveis horas, tempo que não era dado importância, afim de não ter importância as horas do relógio e sim o tempo da mente, tirando o fato do relógio andar e de que a cada segundo ficava mais velha, o tempo daquela tarde não passava para sua mente, olhava pela janela de seu quarto, as folhas secas, o rio com duas canoas velhas de madeira e muito distante após o rio um penhasco muito grande, gostava de imaginar o que ali teria.
Noites tortuosas vivia, tinha noites de insonia e quando dormia tinha pesadelos que a fazia covarde, pensava ela.
Todas as tardes ela sentava-se em tal balanço, exceto aos domingos que ia para a igreja e depois passava a semana toda tendo pesadelos com as badaladas dos sinos... em seus sonhos tinha encontros sombrios, e pela manhã vestia-se com um manto vermelho e tomava café da manhã, na presença de seu pai o homem mais importante do vilarejo onde vivia, sua mãe morrera quando a jovem tinha apenas 7 anos, não se tocava no assunto em sua presença, então ela não sabia do que sua mãe morrera.
A jovem nunca saia do castelo onde vivia com seu pai e três servos e servas... o que a fazia imaginar ainda mais sobre o mundo lá de fora, mais especificamente no penhasco, já mencionado.
A garota lia com frequência seu conto preferido o de uma donzela que anos viveras presa em uma grande torre de um castelo, cultivava longos cabelos que lhe fora útil em um dia, trouxe pra si sua felicidade... um príncipe... ela não conhecia o conto na integra pois seu pai rasgara uma vez algumas das paginas e pouco ela pode recuperar, seu pai não permitia que ela lesse livros ensinara a menina a ler apenas para que lesse a bíblia, nada mais.. mais a jovem furtara alguns livros num único dia de aventura, o dia mais feliz de sua vida, quando seu pai a viu com seu candelabro lendo o conto numa noite qualquer, rasgou o livro aos berros!!!
sim seu pai era um homem super protetor, desde a morte de sua esposa nunca ou quase nunca saia de casa e o mesmo fazia com sua única filha...
A jovem amava muito seu pai, mais queria ter um final feliz como a garota do livro que ela tanto amava... planejara que dois dias após completar 17 anos fugiria do castelo para ir em busca da sua felicidade, ir para o penhasco que tanto olhava pela fresta de sua janela.
Esperava em sua caçada á felicidade encontrar gnomos, fadas, um príncipe com um cavalo branco, e todas as outras coisas que via nos livros, entretanto temia uma desilusão, mais sabia que não podia deixar de ser feliz com medo da infelicidade, temia ser vista fugindo de sua morada roubando uma canoa a atravessar o rio, ela sofreria grande punição. Mas estava decidida e mesmo que tal jornada a levasse para o vale das sombras da morte ou para algum lugar como Gomorra, queria sentir-se feliz como da vez que roubou livros...
noite se passaram e dois dias após completar 17 anos, tomou coragem, afinal após anos de sofreguidão com o silêncio e sem se expressar, queria poder sorrir de verdade... então quando a noite chegou, ela vestiu-se com seu manto vermelho, pegou seu livro despedaçado e com uma lamparina desceu as escadarias do castelo, logo já estava andando pelas ruas escuras e sombrias do vilarejo, o chão estava úmido ela ouvia seu coração palpitando rapidamente, pensou uma ou duas vezes em voltar para trás e deixar para outro dia, não escrevera uma carta de despedida, nem ao menos abraçara seu pai noites antes, mais sabia que se voltasse, dali nunca mais sairia, e logo pois se descida e a passos mais largos se aproximava das canoas que boiavam no rio, via-se um ou dois mendigos na rua, que não a atrapalhara, ela levava um pedaço de pão semi-embolorado em seu manto, caso sentisse fome e não houvesse frutos ao seu alcance.

Finalmente entrou em uma canoa, olhou para trás e uma lagrima escorreu em sua face gelada e pálida, pegou os remos e começou a remar em direção ao penhasco, o tempo agora engatinhava, o que a dava calafrios temia por ser descoberta, e esse tempo foi de muita reflexão tempo que durou até o amanhecer daquele dia, ao amanhecer a jovem já estava a muitos pés de seu vilarejo , tanto que quase nada da cidade ela avistava, ela ficara surpresa esperava atravessar o rio ainda de noite, e que amanheceria em terra firme, presumiu isso quando olhava pela janela do castelo, mas a realidade foi diferente o rio era muito mais longo, e demoraria alguma horas até ela chegar ao penhasco. no caminho pensava como estaria sendo a reação de seu pai quando notasse que sua filha não descera para o café da manhã... isso a deixava mais lacrimosa ainda, em meio a tanta tristeza, medo e angustia, ela sentia-se viva, sua alma estava curada, e com um meio sorriso ela começou a remar com vitalidade, queria chegar logo ao seu destino mesmo sem conhece-lo, a muito tempo desejava fazer isso e aquele era o momento então para que demorar, pensava.


Enfim eu poderia escrever mais umas 300 páginas contando aventuras, um príncipe, fadas, gnomos, um personagem do mal, que o pai dela encontra uma esposa nova e etc... terminando dizendo que eles viverão felizes pra sempre, mais sabe, que importa tudo isso mesmo, ela foi feliz e mesmo que seja frustante para um leitor é assim que termina essa história, ela realizando seu sonho mais importante, nada melhor que o fim seja com um sorriso de um personagem fictício sem nome!
FIM!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega fingir que é dor
A dor que deveras sente.
[...]

sexta-feira, 30 de março de 2012

Um Lugar Para Sonharmos !!!



Um lugar onde você respira arte e aventura,
sente-se medo mais não quer ir embora,




sente-se viva e capaz de ser contra 
aqueles que mais teme, correr sem rumo,
e no final só sorrir!!!!!




não sabemos onde achar tal mundo mais sabemos 
que estamos longe dele!!!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Halphas

Na demonologiaHalphas (também MalthusMalthas ou Malthous) é um conde do Inferno, e tem sob seu comando vinte e seis legiões de demônios, e que dizem ter uma voz grossa quando fala.
Malthus constrói torres e enche-as com munições e armas, que ele mesmo fabrica, sendo uma espécie de armeiro das legiões. Ele é um príncipe do Inferno. Ele disse ainda que enviou suas legiões em batalha, ou em locais designados pelos demônios superiores.
Ele é freqüentemente retratado na forma de um corvo, antropomórfica, o símbolo da morte e decadência.